a dor que a alma sente
ao perceber-se só
(ao vagar sozinha
exilada nas geleiras árticas)
nem se compara
à sensação que dá
uma xícara amarga e fria
de café
nos fins das tardes
chuvosas, escuras e baldias:
estremece a espinha,
contrai e contorce;
espanta qualquer sono --
lenitivo e fuga
pras dores da alma...
15 de fev. de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário