ai! coração morno...
que não sabe se fervilha
ou se termina frio duma vez
em plenos dias em que o sol se demora em fugir
e o vento arde quente em maresia
dias em que se vê a cidade se agitando
e o barulho mais e mais aumentando;
dias em que novas caras brotam
e as cores começam a variar
(revelando velhas raças)
o negócio é cá dentro...
aquela malemolência
aquele marasmo
aquele inverno
campo vasto sem um pé de vento
não ouve-se o eco nem do pensamento
êta, coração enferrujado...
tá feito panela furada
que não sabe o que é ferver?
OLÁ, LINDO POEMA ! PARABÉNS PELO SEU EXCELENTE BLOG LITERÁRIO ! Saudações, Juliana S. Valis, do overmundo
ResponderExcluirOlá, Carlos, muito legal teu poema, coração furado, que bela imagem poética! Gostei do nome e do blog, um abraço.
ResponderExcluirPanelaço por fervura, já!
ResponderExcluirPoemaço de coração fervente
Urgente que se o remende.
(belos trabalhos, bela verve)