sua vida segue seca
com farinha, sem tutano
no sol que cega os poros
mandacaru cerca-lhe o paraíso
é espinhento o oásis do sertão
com poeira e pouca sombra
o único molho que lhe molha
é a pimenta no seu olho
e o barrento coração
notas tiradas entre dois tempos, dois pontos, dois sóis, dois ventos
Fantástico, seu poema é duro e lindo.
ResponderExcluirObrigado pela sua visita ao meu blog
ResponderExcluirNeusa
tentei te seguir mas apareceu uma mensagem dizendo que minha participação no seu blog foi bloqueado por nada menos que [pasme] você!!!
ResponderExcluirmas tudo bem...
gostei dos eu blog...