invadido e confrontado
debatia-se na hermética reclusão
onde se propôs a sepultar-se
livre das estranhas casualidades
entregue ao estabelecido
foi invadido e confrontado
com o que lhe parecia a própria morte
mas vivo era como se sentia
o que então minava-lhe a vida
era o seu próprio cárcere
convencido de que habitava
como que nas costas noturnas da lua
intangível e desinteressante aos olhos tantos
agia como se nada mais coubesse fazer
diante do confronto (o que faria?)
e um desconforto lhe invadiu
e quando acontece assim
chega a ser cruel
de tão constrangedor
que é o amor
Ma-ra-vi-lho-so!!!
ResponderExcluirSeus poemas sempre tocam, seja para aliviar a dor ou brindar com uma taça de vinho os males!
Bela semana!
Beijos! =)
Que bom te ver por aqui, Nadine!
ResponderExcluirSempre sou muito agradecido a você. Saudade de seus versos!