equilibrei na cabeça meu caminho marginal
e o levei para uma periferia mais adequada
sumirão as pegadas casuais de cruzamento
ficarão os passos da leal caminhada de rumo
(pra quem é caminho, todo pé faz carinho
para as distâncias, todo caminho é convite)
as placas de seta apontei pra o poente
e até o universo surpreendeu-se com a transgressão
(quem só busca o sol nascendo não vai entender
mas pra quem ruma ao poente, faz sentido
não querer ver o sol partir)
Você arrasa poeta! Me tirou suspiros novamente...
ResponderExcluirObrigado pela generosidade, poeta Cris!
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