não passam de poetas amadores...
uns bestas que mais sonham do que são.
inventam ou enxergam tantas cores
da vida em tons de cinza e sem refrão.
complicam-se em caçar milhões de rimas,
de cima dos telhados da ilusão,
co's olhos que perseguem feito arpão
donzelas e alvas nuvens bailarinas.
-- mas nunca, nunca deixem, amadores,
de andar e amar até faltar a tinta
que marca essa incerteza tão retinta,
queridos, que do amor são professores.
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