chuva,
vem lavar-me
os olhos molhados
(de sangue)
e escorrer de mim
um rio vermelho
criar correnteza,
moldando vales e trilhas;
manchando a terra
por onde vais
corra,
murche palavras,
seque sementes,
se despedaçando
e, enfim,
sepulte a tristeza
num mar
que morto
já está
Que prazer conhecer seu blog!
ResponderExcluirGosto muito da sua poesia e geralmente guardo os poemas entre os meus preferidos.
Este é muito triste e desesperançado, porém forte e belo como algo que ainda busca renascer depois da chuva.
beijos
P.S. Vejo que temos algo em comum: "um dress"