será, iracema, tua sina o pesar?
pois que, de novo, te vi ao relento,
entregue às ondas e aos tapas do vento...
foste largada por teu ceará?
parece que o segredo da jurema
-- traído pelos corpos em afã --
'sconjurou pra essas terras de tupã
o maldito torpor tepacuema
e trouxe à tona a sombra em falso amor
de pobres raparigas que, ancoradas,
esmolam, com seus corpos, um declínio
uma forma de sentirem-se amadas,
uma escolha que dilui teu fascínio
e faz toda tua sina ser de dor
Forte como a machadada.
ResponderExcluirSincero como a dor.
Belo Poema!!
ResponderExcluirEstamos usando seu poema num projeto de extensão do curso de letras da Universidade Federal do Ceará!