como se não possuísse as chaves
bateu à porta de meus sonhos
e sentou-se esparramada
em minha mão direita
o tempo ausentado
em paredes sem relógio
e ela rapidando em desatar
de seus ombros os seus cansaços
sempre acolhido em meus sufocos
coube justo a mim ser o refúgio
e nutrir com a paz assimilada
a quem é a minha paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário