às vezes,
velhos viram poetas
seja por conta de amores extemporâneos,
seja por medo de divãs
--o que é quase a mesma coisa--
no seu caso,
já perdeu as contas
de quantas vezes envelheceu,
de quantos amores foi obrigado a trancar
do lado de fora
e em quantos divãs se negou a deitar
acontece que
versos mesmo
nunca soube amar
nem deitar ao papel
Ah, Carlos!
ResponderExcluirSem precisar de aplausos, você é muito bom!
Eu desconfio de quem precise de aplausos...
Um velho jovem, em uma contradição que é única!
Beijos! =)
Obrigado, minha querida Nadine! Fico feliz com suas palavras!
ExcluirUm cheiro!