se eu quiser me apoiar no passado
dou de cara com o nada e desabo no chão
se inventar de contar com o futuro
o destino é inseguro e eu me deixo na mão
o que me põe de pé
são as pernas de agora
nunca os sacos vazios
que ora vêm, ora vão
notas tiradas entre dois tempos, dois pontos, dois sóis, dois ventos
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