peguei emprestada
qualquer avenida
por onde passassem
os blocos da vida
sempre em construção
na ponga de frevos
de trotes, de axés
refresco e me fervo
fingindo ter tudo
mas sem nada ter
de mim vestida e só minha
--e, olha, nem fui eu que quis--
nasci numa fantasia
de um dia, de qualquer dia
te achar pra então ser feliz
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