11 de jun. de 2018

como se fosse o primeiro porre


se um dia eu voltar a amar
--assim soluçava o menino
vestido de velho viúvo
diante do amor falecido--
eu juro que nunca mais
vou ter medo de nada

não era o menino,
era o medo a chorar
ao ver da prisão
que o amor não morreu,
ganhou liberdade.

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