rasga meu peito
esta falsa fenda de passagens mornas
e não te ofendas se ao feri-lo
abrirem-se as comportas quentes
que represam a poesia que tanto cobicei
que sempre persegui
e que
devido a essa natureza pneumática de minha fala
agora frustrada
nunca mais alcançarei consentimento
do ar frio de teu respiro
pra te dizer
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