fui prometido
ao silêncio futuro
que já ouço e navego
nas folhas festeiras
e em mares inteiros
—pacíficos e atlânticos—
que tenho dentro das conchas
de cada ouvido
sou eu, sou eu
e eu nem sei
o que sou
se apenas a ponta de areia
ou imenso noturno veleiro
mas logo mais
saberei
que apenas o silêncio
é quem sabe de mim
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