era braço de mar adentrando
por onde o rio vinha,
tanta fluidez a meio sal,
ondas fecundando com ilusões brancas
as convicções dispersas de salitre e ar
e era tudo tão invisivelmente caos.
da lambida na terra,
o pé no chão.
linguagem em sedimento,
sede sem comoção,
paragem.
e veja-me agora:
foi só olhar pra trás,
virei pedra.
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