10 de dez. de 2017

intento


como se não possuísse as chaves
bateu à porta de meus sonhos
e sentou-se esparramada
em minha mão direita

o tempo ausentado
em paredes sem relógio
e ela rapidando em desatar
de seus ombros os seus cansaços

sempre acolhido em meus sufocos
coube justo a mim ser o refúgio
e nutrir com a paz assimilada
a quem é a minha paz

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