19 de mar. de 2009

de uma alma assinalada


vive pregando rasteiras
ponteiro apressado
fogueira latente
conta-gotas de fogo

dilua as amarras
dissipe as correntes
marque com ferro as essências

da lua dependem marés
de rumos, os pés
mas e o pensamento?

o futuro é longa estrada a torrar
caminho incinerante, o já
e os tempos idos? chãos de cinzas

ah, pensamento...
chãos de cinzas
vez em quando escondem brasas
se és tu quem pisa

3 comentários:

  1. Carlos,
    poema para se refletir

    Que bom se conseguisemos domar nossos pensamentos, onde o passado, o presente e o fututo entram em conflitos,onde as cinzas se reacendem, as luas se renovam mas o sol não quer brilhar.
    bjs

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  2. da lua dependem marés
    de rumos, os pés
    mas e o pensamento?

    beleza de poema. Parabens. Bjos

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  3. olá queridão.. lembro de você do over mundo , te achei no blog.. que legau ! vou vir sempre aqui beijos! ainda usa o blog?

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