2 de jan. de 2007

pobre soneto aos pequenos



das lágrimas dos infantes
sinceramente choradas,
doem-me as desamparadas,
sujas e deselegantes.

falo das descamisadas,
não das superprotegidas
nem das que, sempre mimadas,
nunca foram desvalidas.

choro por vidas bandidas:
dos centros são rejeitadas,
nas ruas são agredidas.

choro por barrentas lágrimas,
de esperanças descalçadas
em quente asfalto de lástimas.

4 comentários:

  1. Anônimo11:20 AM

    Oi poeta,

    Teu poema me comoveu profundamente... O tema da compaixão, da alteridade sempre me toca...
    Sobre a tua pergunta sobre o Bruno de Menezes. Ele é (era) um poeta da Terra onde eu nasci (Belém/PA). Você pode encontrar algo sobre ele na web, eu creio. O poema que eu sugiro vc ler é "Batuque". Caso não o encontres me avise que eu farei o que puder para disponizá-lo.

    Abraços cheios de inspiração,

    Elis

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  2. Anônimo12:58 PM

    Obrigado, Carlão pela visita!

    Também tenho vindo aqui, viu a poesia que postei na sua bela poesia abaixo? Nasceu na hora, inspirada na sua, aqui mesmo.
    Já tewntei, até perguntei no portal terra a maneira de colocar links no meu blog para também retribuir e fazer uma cadeia de blogs interessantes. Mas ainda não recebi resposta. Parece que o portal terra não tem essa opção.
    Tô devendo isso a vc que gentilmente me concede uma janela para meu blog e ao Fernando Apple, do Sul.
    Obrigado.

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  3. Porra irmaozinho, me comoveste.
    Doido viu?
    Fica aqui a minha admniraçao.
    Abçs, Benny.

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  4. Cara adorei o poema, mas...
    essa foto...

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