22 de ago. de 2017

paralela


o poeta olhava indiferente
as teorias avançadas da ciência:
dobras do espaço-tempo, multiversos…
“que coisa ultrapassada!”

em seus palcos,
das suas penas
os enredos já eram atemporais
e reais

do amor daquele mundo paralelo
faltavam-lhe apenas
fotos pra recordar

4 comentários:

  1. Oi, Carlos!

    Tu és um poeta que ciência nenhuma explica!
    Lindo demais! As paralelas nunca estiveram tão geometricamente em sintonia!

    Beijos! =)

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    1. Ô, Nadine! Tão generosa! Sua poesia deve atravessar qualquer fronteira entre universos. Obrigado, viu?
      Um cheiro!

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  2. Que lindo demais 😍

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    1. Obrigado, Cris!
      É muito bom te ver aqui!
      Um cheiro!

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