3 de dez. de 2006

janelas dos sonhos

dei vazão aos sonhos, dormi.
o passado visitou-me, maduro como presente,
mas seus sabores continuavam os mesmos.

a mesma sensação de não ter feito o que devia,
de não ter provado a fruta tantas vezes oferecida.

no lugar da ação, apenas a intenção...
no lugar do experimento, somente sonhos.

aquele passado fica pra trás,
lugar pra onde não se deve ficar olhando,
a não ser pelas janelas abertas dos sonhos de uma noite a dormir.

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