22 de jul. de 2017

diluição


preferia overdose;
dela só restam fragmentos
diluídos no imenso do mar

suas águas agora são outras
--mas todo oceano no fim se conecta--

e se, lá, ela ainda se banha
ele, aqui, também adentra no mar
como que pra tomá-la

que nem homeopatia

3 comentários:

  1. Uau!
    Por vezes nossa doença também é nossa cura!

    Lindos versos!
    Boa semana!
    Beijos! =)

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    Respostas
    1. Curando-nos ou matando-nos lentamente... obrigado sempre, querida! Um cheiro!

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  2. Ah, sim... Podem ser doses lentas!...
    Morremos e, por amor, vencemos!...

    Beijos!=)

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